Entrevista a IMIDIO ALVES VILELA

Entrevista a IMIDIO ALVES VILELA, Coordenador da Divisão de Editoração do CEGRAF/ UFG

PERGUNTA (P.). Por que o senhor decidiu começar a trabalhar na Editora da UFG?
RESPOSTA (R.). Eu trabalhava em um jornal diário da capital e recebi o convite para executar alguns serviços na Editora da UFG. Trabalhei por contrato durante três anos e, em 1985, passei ao quadro de servidores.

(P.). Quais funções o senhor desempenhou ao longo da sua trajetória profissional no CEGRAF/ UFG?
(R.). Inicialmente, fui Componedor, Diagramador e Diretor das Divisões Técnica e Gráfica por três gestões. Atualmente estou como Coordenador da Divisão de Editoração.

(P.). Como chefe da Divisão de Editoração do CEGRAF/ UFG, quais são os seus objetivos?
(R.). Publicamos livros que são aprovados pelo Conselho Editorial e atendemos à demanda de trabalhos gráficos da comunidade da UFG e da comunidade externa. Sempre tivemos como objetivo atender com satisfação e profissionalismo a todos. No momento, o nosso principal objetivo é a implantação e inauguração do Ateliê Tipográfico que, com certeza, estará preservando parte da história do CEGRAF/ UFG.

(P.). O que tem mudado no processo de diagramação e editoração do livro?
(R.). São muitas e importantes as mudanças na edição de livros, revistas, jornais e artes gráficas em geral. Até os anos de 1990, as edições eram feitas artesanalmente. Contávamos, apenas, com máquinas eletrônicas. Os computadores chegaram somente a partir de 1987 e os softwares profissionais a partir de 1994. Gosto de relembrar que para fazer o Jornal da UFG, eu ia com a pasta debaixo dos braços para a ASCOM juntamente, com calculadora, régua e lapiseira, diagramar o jornal. Terminado, caminhava de volta ao CEGRAF/ UFG para, com várias tiras de textos e, em mesas de desenho, acompanhar os trabalhos de “past up”, colagens de textos, encaixes de fotografias e desenhos com ‘canetas nanquim’ para, depois de tudo executado, passar para a gráfica fazer fotolitos, também artesanalmente, e impressão. Nessa época, só contávamos com uma impressora off-set Solna; hoje contamos com impressoras em cores, scanners e softwares profissionais que nos dão condições de criar e recriar edições e artes em geral.

(P.). Quais são as suas melhores e piores lembranças deste órgão suplementar?
(R.). Sempre gostei muito de trabalhar neste órgão suplementar e de ver a sua evolução. Houve momentos em que, por discordar politicamente de uma gestão, deixei a administração e passei a me dedicar a trabalhos diretamente na gráfica. Também, a perda de colegas de vários anos. Atualmente estou novamente na coordenação e contando com uma equipe super profissional e amiga, para sempre registrar bons momentos.

 

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